Quem foi que disse que não existem histórias de amor no carnaval? Eu mesma presenciei uma esse ano: a história do amor próprio.
Um sol escaldante, constantes chuvas de glitter, amores em todas as esquinas, alegria por todo canto... Uma diversidade enorme de sentimentos desfilavam pelas avenidas.
Te vi do outro lado da rua, nossos olhares se encontraram, e você logo virou para o lado oposto e optou por fingir que não me viu. Naquele milésimo de segundo, que mais durou uma eternidade, quis te dizer tanta coisa. Mas você logo sumiu na multidão, e eu continuei ali, estabilizada.
- Moça, que cara triste! Cadê o sorriso no rosto? É carnaval! - Fui logo tirada da transe por alguma moça com uma fantasia engraçada que já não em recordo mais qual era. Quando me virei para responde-la, ela já havia ido.
"Eu não posso deixar a felicidade bater e simplesmente ir embora. Preciso abrir a porta, caso contrário ela nunca entrará." - Sussurrei para mim mesma.
O trio andou. Minha música preferida começou a tocar, e eu pulei como se não houvesse amanhã. No meio de toda aquela confusão, eis que me vi pela primeira vez no ano, me jogando de corpo e alma em algo, sem me preocupar com nada além de colocar um sorriso no rosto.
Eu finalmente havia me libertado de você.
Não deixe de conferir as postagens das outras blogueiras, viu?
SOCORRO ALICE! Que lindo!
ResponderExcluirJá disse que sou apaixonada pela tua escrita, mas é sempre bom ressaltar.
Me identifiquei muito, e isso aí: sorriso no rosto.
Beijo ♥
E no bloco do amor próprio a gente tem que dançar sem parar porque é o que realmente vale a pena.
ResponderExcluirTexto maravilhoso, Alice. Amei!
Beijos!
"eis que me vi pela primeira vez no ano, me jogando de corpo e alma em algo" que lindo *-* vc escreve tão bem, parabéns moça.
ResponderExcluirMelhor história de amor no carnaval! ame-se como se não houvesse amanhã! <3
ResponderExcluirAmei, amor próprio é para todos, mas nem todo mundo consegue usufruir. É tão gostoso quando nos entregamos pra nossa música preferida sem se importar com mais nada, além de nos contagiar com o ritmo.
ResponderExcluirMenina que texto maravilhoso foi esse? Amor próprio é uma coisa que tem ficado um pouco esquecida por mim, mas depois dessas palavras MARAVILHOSAS não tem mais como não tomar vergonha na cara não é?
ResponderExcluirMil beijos;
Anna Murça | Histórias Confessas