sábado, 30 de novembro de 2013

Entre pontos e vírgulas...


Seria muito insano da minha parte comparar pessoas com pontuações? Vejamos bem, existem aqueles que são como pontos: Estão. Sempre. Adiantando. O. Final. Também existem aqueles que são como vírgulas: criam pequenas pausas para evitar o verdadeiro fim. Mas existem pessoas que não são pontos nem vírgulas, são ponto e virgulas (um meio termo, digamos assim). As famosas reticências também são grandes amigas daqueles que temem o fim. Vão sempre adiando a frase... Mesmo que nada venha depois. Alguns dizem que é para dar ar de mistério, mas chamo isso de medo.
Depois do ponto as coisas mudam, a frase já não é mais a mesma, às vezes vem um novo parágrafo ou o livro acaba. E finais trazem a tona novos começos. Vamos admitir: eles costumam ser bem assustadores, não é?
Mas de que adianta prolongar algo inevitável? Nenhuma frase é eterna (Haja fôlego da parte do leitor). Uma hora é necessário arregaçar as mangas, respirar fundo e terminar aquilo que ficou pendente, tanto na vida quanto na alma. Frases mal pontuadas são piores que frases curtas, vai por mim. E ponto final.

2 comentários:

  1. Que texto lindooo *-*
    http://b-uscandosonhos.blogspot.com.br/

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  2. Não devemos dar tanta atenção ao medo, porque é preciso viver, ser completo, pontuar a história, começar novas frases, fases, parágrafos, sem cair na privação do medo.

    Gostei do teu texto.
    Beijos, Alice.

    eraoutravezamor.blogspot.com
    semprovas.blogspot.com

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