terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sobre finais e recomeços


Quem nunca se decepcionou com o final de uma história que atire a primeira pedra. A mocinha não ficou com o rapazinho que você tanto queria? O herói morreu? O sonho da criança não se realizou? E por aí vão mais milhares de decepções que já tivemos.
Créditos subindo na tela, um enorme fim escrito após o último capitulo de sua novela ou simplesmente a última página de um livro. Não costuma ser difícil saber quando uma história acaba. Mas e na vida? 
Se o livro acaba e não aconteceu o que você esperava, suas esperanças morrem naquele exato instante, mas na vida não costuma ser fácil assim. Não existem números no rotapé da vida. Não existem créditos. Não existem “the ends”. Assim fica difícil não alimentar as esperanças. Se a mocinha não ficou com o mocinho, você ainda aposta todas as suas expectativas no futuro. E assim você automaticamente entra no ciclo sem fim do amanhã. É inevitável.  “Ah, um dia acontece...” E passam milhares de dias, anos, décadas.. e a situação continua na mesmice.
Que tal trocar a fita, o filme, a novela ou o livro? Se ainda não entendeu a metáfora, vou soletrar para você: parte para a próxima.


Um comentário:

  1. Alice, florzinha, preciso dizer (escrever) que fico muito feliz por você estar escrevendo bastante nessas lindas férias? Não, né?
    Mas falando do texto... Eu gosto do lema "Seguir em frente", mas depende muito da situação. Por exemplo, a minha série literária preferida é O Diário da Princesa (sim, sou menininha mesmo, nem tô!) e até hoje, se releio os livros, fico chorando feito uma idiota no final, só por saber que a história acabou (tá, costumava fazer isso, já que a linda e diva da Meg tá escrevendo um último livro, sobre o casamento da Mia e do Michael. Amor demais! <3). Enfim, já dá pra perceber que eu não sei lidar com finais (de qualquer tipo). E, se o final é todo horroroso, pior ainda! Tipo matutando o dito cujo até cansar (do tipo Tom em 500 Days Of Summer).
    Dói se habituar à realidade (que, muitas vezes, não condiz com o que a nossa imaginação quer), mas acho que, por mais que devamos, sim, superar esses ciclos, devemos, também, entender que eles acontecem e são inevitáveis. Como diria a música da minha vida: "eu tenho que deixar acontecer". E assim que começa a acontecer, talvez, já saibamos que iremos superar isso. Talvez não agora e não no ano que vem. Mas um dia.
    (Tá, que droga que eu tô falando? Deixa pra lá. Vou parar de falar, haha!).

    Love, Nina.
    http://ninaeuma.blogspot.com/

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